2 de mai. de 2012

EMENDA 29: AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE SUBSÍDIO E CURSO SUPERIOR PARA PMS/BMS NA ALEP


Uma audiência pública foi realizada na manhã desta quarta-feira (02), na Assembleia Legislativa do Paraná, para debater o projeto de lei para a implementação do subsídio e a PEC para retirar a exigência de curso superior para ingresso na PMPR, ambos enviados à ALEP pelo governador Beto Richa.


A reunião contou com a presença de parlamentares, integrantes da categoria e representante de classe da Polícia Militar e da Polícia Civil. Entre eles, os deputados estaduais Professor Lemos, Tadeu Veneri e Ademir Bier; o presidente da AMAI, coronel Elizeo Ferraz Furquim; e o coordenador do Fórum Permanente das Entidades Representativas, soldado Laudenir Dotta.

O deputado Professor Lemos realizou a abertura do evento falando sobre as mensagens enviadas pelo Governo, salientando que elas excluem algumas vantagens e não contemplam as reivindicações da categoria. Em seguida, o deputado Tadeu Veneri relembrou que a PEC 64/09 (que deu origem à Emenda 29/10) foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa em 2009 e que este fato não pode ser ignorado ou esquecido.


Para o presidente da AMAI, coronel Furquim, são vários os pontos a serem discutidos para se revolver os problemas existentes, entre eles a exigência de curso superior que precisa ser mantida para promover a evolução e a qualificação da PMPR. O coronel falou ainda sobre o objetivo do governador de recrutar soldados oriundos do Exército Brasileiro: “Eles vem de um militarismo extremo, foram formados para o combate aos inimigos da Pátria, com armas diferentes das utilizadas na Polícia Militar. Esses soldados não se adequam ao que precisa a PMPR”, disse ele.

Em seguida, o coordenador do Fórum, soldado Laudenir Dotta relembrou a trajetória da luta pelo subsídio e pela implementação da Emenda 29; e afirmou que os policiais estão angustiados e desanimados com a espera. “Nossos policiais estão desestimulados e isso, infelizmente, acabará gerando reflexos negativos na segurança pública. Os valores não agradam porque hoje um soldado com algumas gratificações já recebe o salário que está sendo oferecido. Então, qual é a valorização que está sendo dada à categoria?”.

“R$ 200,00 é a diferença interclasse de um cabo para sargento. Isso desestimula a categoria, pois é muito pouco para arriscar a vida”, ressalta o diretor da Ascepol, cabo Carlos Lima.

O presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil, Roberto Ramirez, lembrou ainda que o policial militar é quem tem o poder de decisão no gerenciamento de um conflito. “Ele precisa estar bem preparado. O conhecimento é muito importante e certamente os anos de faculdade acarretam um universo de conhecimento”.

O deputado Ademir Bier lembrou que a audiência pública realizada na ALEP em 2009, que resultou na PEC 64/09, foi a maior e a mais bem sucedida da história e que neste momento é necessário discutir o assunto e fazer os ajustes necessários. “Vamos fazer uma reunião, conversar com o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia. O diálogo é importante porque sabemos a força do governo”, disse ele.

Ao final da audiência, depois de aberto espaço para os presentes que desejassem emitir suas opiniões sobre os assuntos em questão, ficou definido que os representantes das associações presentes e o deputado Professor Lemos iriam conversar com o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni; com o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, deputado Mauro Moraes e com o líder do governo, deputado Ademar Traiano. O Objetivo é agendar uma nova reunião com a participação do governador Beto Richa; do Secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar; e do Comandante Geral da PMPR, Roberson Luiz Bondaruck para que o assunto seja amplamente discutido antes das mensagens e a PEC serem votadas pelos parlamentares.

fonte: amai

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