16 de mai. de 2012

6 DICAS: VALE A PENA DEIXAR DE SER PRAÇA PARA SER OFICIAL DA PM?


Nas polícias militares brasileiras existem duas portas de entrada para os candidatos à profissão, a carreira de praças (de soldado a subtenente) e a de oficiais (de tenente a coronel). Os primeiros atuam na operação, na “ponta”. Os segundos ocupam funções táticas e estratégicas, a depender do posto em que se encontrem. Entre os praças, porém, uma dúvida geralmente lhes acomete: vale a pena deixar de ser praça para ser oficial?

Para tanto, o praça precisa fazer outro concurso, pois exige-se uma outra formação para exercer as funções destinadas aos oficiais. Por enquanto, de maneira geral, embora certa pressão exista para que estas circunstâncias mudem, o praça precisa concorrer com candidatos externos à corporação para ingressar no oficialato. Pensando neste contexto, estabelecemos seis critérios a se observar para que esta decisão de mudança de carreira seja tomada:


1. Observe o contexto interno
Cada corporação possui uma realidade distinta, com distintos tratamentos para o quadro de praças e de oficiais. Em algumas corporações, por exemplo, o tempo de concessão de promoções para os oficiais é demoradíssimo, em outras, é possível que o praça ingresse no oficialato até determinado posto sem prestar concurso externo. Realizar este diagnóstico e compará-lo com seus interesses é um grande passo.

2. Analise sua situação pessoal/familiar
Geralmente o Curso de Formação de Oficiais (CFO) dura cerca de três anos, período em que o cadete deverá se dedicar em tempo integral às atividades pedagógicas e à rotina castrense – análoga à vivida durante o Curso de Formação de Soldados. Para quem possui filhos e mora distante da Academia de Polícia, o Curso se torna um obstáculo significativo, mas nem sempre insuperável.

3. Conheça o trabalho do Oficial
Existe o entendimento no inconsciente coletivo dos praças, por razões que não vamos discutir aqui, de que os oficiais trabalham pouco e sempre são privilegiados. Não é bem assim… O oficialato envolve responsabilidades que vão além do cumprimento de horário no serviço operacional – apuração de processos, fiscalização e controle de tropa, gerência logística etc. Embora cada profissional ocupe espaços específicos nas polícias, de maneira geral, é impossível fugir de determinadas atribuições. Para quem não quer ter suas responsabilidades ampliadas, o oficialato não é a carreira ideal.

4. Sem vocação, não prossiga
Se você não gosta de exercer a atividade policial enquanto praça, não se aventure em uma carreira que irá lhe exigir mais laços institucionais. Por outro lado, policiais que ambicionam fazer mais para o crescimento institucional, e que sentem orgulho do seu trabalho, mesmo com todos os contratempos, tendem a ser bem-sucedidos em uma carreira hierarquicamente superior.

5. Para o praça que se torna oficial, tudo é mais fácil
Antes de se aventurar em uma nova carreira em outra instituição, pública ou privada, pense que você já conhece a política organizacional da corporação a que serve, bem como sua cultura e atribuições. Para o praça, é muito mais fácil enfrentar os desafios do oficialato do que para o civil que, estranho à corporação, passará por todos os testes pelos quais você já passou.

6. Nenhuma decisão precisa ser eterna
Não tenha medo de crescer no interior de sua instituição: caso não se adeque ao contexto do curso de formação ou mesmo do oficialato, existem inúmeras possibilidades internas e externas à Polícia Militar. Com força de vontade e persistência, muitos objetivos podem ser alcançados. Às vezes, vale a pena ousar.

fonte: danillo ferreira

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