Como de costume em situações do tipo, a indagação geral é sobre a adesão da tropa ao movimento, tendo em vista o indesejável estado de insegurança que a suspensão dos serviços de policiamento pode ocasionar. Institucionalmente, a PMBA divulgou a seguinte nota:
A Polícia Militar vem a público tranquilizar a sociedade baiana quanto aos indicativos de paralisação dos serviços da Corporação, garantindo que, neste momento, as atividades da PM transcorrem dentro da normalidade, não havendo razão para sobressaltos de qualquer ordem.O estado de greve é indesejado por todos, afinal, cada policial militar é parte da sociedade, junto com seus familiares e pessoas próximas. Por outro lado, é preciso que haja por parte do governo do estado a inteligência de exercer o diálogo, abrindo mão de amarras aos pleitos – justíssimos – dos policiais militares baianos. Segundo matéria divulgada pelo Jornal A Tarde, “representantes de outras três entidades da categoria confirmaram estar negociando as reivindicações com o Comando Geral e o governo, isolando a Aspra”.
O Comandante Geral da PM lembra à sociedade baiana o compromisso institucional e a responsabilidade que cada policial militar tem com seus familiares, amigos e a sociedade como um todo na manutenção da paz.
Reafirmo ainda que tal compromisso, a despeito de gerar direitos, impõe, também, obrigações e reponsabilidades em todos os níveis, sendo que o Comando assegura a confiança na sua tropa, relembrando que as solicitações da Corporação serão tratadas com o Governo do Estado, entretanto, outras propostas das Associações estão em fase de finalização.
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Estas entidades seriam a Associação de Praças da PMBA, a Associação de Oficiais e a Associação de Subtenentes e Sargentos. Nenhuma delas, porém, emitiu qualquer posicionamento público sobre a Assembléia promovida pela Aspra e pela posterior declaração grevista desta última entidade – que tem sido considerada ilegítima pelo comando da PM.
Além disso, o Deputado Estadual Capitão Tadeu (PSB-BA), tradicional participante de movimentos reivindicatórios na PMBA, também não se manifestou sobre o atual momento.
Há que se destacar a postura cautelosa adotada até então pelo Comandante Geral, que segundo foi divulgado no Twitter da PMBA orientou os comandantes de unidades PM o seguinte posicionamento:
Reivindicações como a implementação da Gratificação Policial Militar V (GAP V), entre outras, são consenso em qualquer grupo de policiais militares, afinal, trata-se de norma não cumprida pelo governo do estado há anos.
O desafio é fazer com que as representações da categoria atuem uniformemente, dando voz legítima e ativa aos policiais baianos. Havendo inteligência política do governo e das entidades, a sociedade será dispensada de danos aos seus direitos. É o que todos queremos.
fonte: abordagem policial, twitter, jornal a tarde, blog da pmba
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