Os Tablets são a nova sensação no mercado de digitais em todo o mundo - mais badalado dos modelos, o iPad, vende milhares de unidades antes mesmo de lançar um novo modelo. Para além do fetiche comercial em torno destes gadgets, que são dispositivos em formato de prancheta, que podem ser conectados à internet, reproduzindo imagem, texto e som, tendo suas funcionalidades acionadas com os dedos do usuário, existem inúmeras funcionalidades que podem ser aproveitadas para fins profissionais, úteis.
Imagine, por exemplo, que os policiais possam, em suas viaturas, registrar ocorrências através destes equipamentos, em substituição ao relatório de serviço escrito, geralmente confeccionado após jornadas cansativas de trabalho. Ao possuir um tablet conectado à rede da Central de Operações, o comandante da guarnição poderá registrar a ocorrência logo após o seu término, remetendo todos os detalhes em tempo real.
Além disso, os tablets podem servir para o controle e acionamento digital dos equipamentos da viatura (faróis, giroflex, sirene), georeferenciamento (GPS), bem como para a consulta virtual a informações sobre pessoas, veículos ou armas, ajundando a solucionar de modo eficiente e eficaz as demandas enfrentadas. O vídeo abaixo mostra a aplicação destas funcionalidades em uma viatura policial norte-americana:
A boa notícia é que já há polícias brasileiras pensando em tais avanços. A Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) colocou como meta equipar TODAS as suas viaturas com tablets até o final de 2011:
As 11 mil viaturas da Polícia Militar de São Paulo receberão tablets – computadores de mão em forma de prancheta – em seus veículos, segundo informou a SSP (Secretaria de Segurança Pública) até o fim do ano.
O equipamento irá facilita o trabalho dos agentes nas ruas. Atualmente, 3.000 viaturas já contam com a tecnologia.
De acordo com a secretaria, os equipamentos permitirão que os policiais cheguem mais rápido aos locais de ocorrências. Além disso, servirão de consulta de dados criminais e civis. Os agentes também poderão registrar boletins de ocorrências, anotações e relatórios, além de enviarem informações ao comando.
Pela evolução oferecida por estes equipamentos, tirando os policiais do isolamento da falta de informações durante as ocorrências, é provável que muito em breve sequer seja possível se falar em policiamento sem esta ferramenta – tal como atualmente não se admite que o policial atue sem um rádiocomunicador. Esperamos que no Brasil isto ocorra o quanto antes.
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