A Polícia Militar do Piauí está vivendo dias de reivindicação de sua tropa, que resolveu deflagrar o chamado “Movimento Polícia Legal”, onde os policiais não executam serviços que possuam qualquer ilegalidade. Cerca de 70% do efetivo deixou de realizar suas atividades, por falta de equipamento de proteção individual (colete a prova de bala, armamento inadequado), inabilitação para conduzir viaturas e situações similares. Para suprir o déficit de efetivo, a Força Nacional foi chamada para realizar o policiamento no estado.
Além da regularização das condições de trabalho, os PM’s do Piauí reivindicam reajuste salarial. Um soldado da PMPI recebe cerca de R$1.400,00 reais brutos, quase a metade do que recebe um agente da Polícia Civil em início de carreira:
Frise-se que o movimento possui a adesão tanto de oficiais quanto de praças. Em entrevista ao site G1, o presidente da Associação dos Oficiais da PMPI falou sobre a mobilização:
“Nosso movimento é legalista, não vamos invadir quartel nem fazer greve ou aquartelamento, mas podemos parar a polícia e os bombeiros de forma a impor que as nossas reivindicações sejam atendidas de forma ordeira.
Na semana passada, um sargento morreu baleado em um confronto com bandidos que roubavam um banco porque não usava colete. Nosso movimento só pede as condições mínimas para trabalhar para a sociedade: algemas, armas, equipamentos de proteção individual, sem o qual estamos expondo nossa vida.
Vamos parar a polícia porque vamos nos negar a dirigir viatura que não tiver emplacada. Cerca de 80% das viaturas nossas não têm emplacamento. Isso é absurdo. Os documentos também estão irregulares. Podemos prender as viaturas de outras secretarias que também estão sem placas e documentos”
Entre os episódios gerados pelo movimento piauiense, houve o caso de um Coronel que resolveu dar voz de prisão a todo um batalhão. A determinação não chegou a se concretizar, pois, dentre outros fatores, houve a recusa de um Capitão em lavrar o auto.
O Governo tem divulgado a disposição para o diálogo: “Nos preocupamos muito com o que ocorre porque afeta diretamente a sociedade, ela é a principal prejudicada. Já estamos trabalhando para atender as reivindicações e com várias reuniões”, declarou o porta-voz da PMPI ao G1.
Vamos acompanhar o movimento piauiense, desejando boa sorte na mobilização e êxito nas reivindicações.
Meus irmãos PM, que dele o movimento que o l3 iria fazer, tudo conversa fiada, nós samos um bando de frouxos, não esperem nada deste Governador, dep. Mauro Moraes e Prof. Lemos, vamos urgente para um movimnento, Esposas dos Militares, se não houver um movimento em frente ao Palacio, nunca vamos receber a PE/64.
ResponderExcluir