9 de mai. de 2011

RO: POLÍCIA CONTRA POLÍCIA EM RONDÔNIA

fonte: rondônia ao vivo, youtube


Lembram do movimento reivindicarório que a Polícia Militar de Rondônia viveu a algumas semanas atrás? Com o término da mobilização, alguns policiais foram punidos, inclusive um dos presidentes de asssociação que encabeçou as reivindicações, o soldado PM Jesuíno. As punições desagradaram a tropa, que resolveu entrar em nova greve, e ocupou a sede de dois batalhões de Porto Velho, o 1º e o 5º BPM.

A situação chegou a tal ponto que o governo convocou a Força Nacional de Segurança Pública e o Batalhão de Choque da PMRO para intervir nos batalhões ocupados, e cenas lamentáveis em que policiais se armaram contra policiais foram vistas:


A greve e a ocupação dos PM’s nos quartéis felizmente acabou sem vítimas, já que parlamentares se comprometeram a viabilizar a anistia aos PM’s:

Não depende do Governo do Estado anistiar os policiais militares envolvidos nas paralisações ocorridas nos últimos dias, mas eles receberam garantia do deputado federal Mauro Nazif (PSB) e do senador Valdir Raupp (PMDB) que uma proposta será feita em Brasília para ser aprovado pela Câmara e Senado. Nazif dizia estar falando em nome da bancada Esse era o último entrave para o fim da mobilização em Porto Velho e durante a madrugada os envolvidos chegaram a um acordo.

As duas partes começaram a amenizar o tom após bom senso dos dois lados. O Governo mandou a tropa de choque sair das proximidades do 1º BPM e com isso os manifestantes decidiram acabar com o protesto na ponte sobre o Rio Candeias.

Leia mais…

Os movimentos reivindicatórios realizados por policiais militares devem ser pensados e articulados de modo que policiais não sejam alcançados pela pesada legislação administrativa e penal militar. É desinteligente realizar manifestações em que a baderna prevaleça – os que “dão a cara a tapa” sabem o quanto se sofre por isso (demissões, prisões etc). Ao mesmo tempo, os governos, em nenhum lugar do mundo, são naturalmente benevolentes com as classes trabalhadoras. É preciso pressionar, reivindicar, questionar e protestar.

Porém, na profissão policial militar no Brasil tudo fica muito mais sensível e complexo. Por isso, os atos de reivindicação devem ser realizados com cautela e inteligência.

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