Todo cuidado é pouco no atendimento de ocorrências em que policiais estão envolvidos, por um motivo simples: provavelmente o porte de arma de fogo está presente. Além disso, é preciso que os policiais de serviço diferenciem bem o colega de trabalho (com quem se relacionam cotidianamente e de quem entendem os problemas e dificuldades semelhantes às suas) do cidadadão que está com as emoções alteradas por provocações, substâncias químicas, frustrações etc. Na ocorrência, este último está presente, e nem sempre se comporta como um policial deveria se comportar.
No último final de semana, a notícia de que um soldado da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul (PMMS) havia matado um tenente da mesma corporação após o praça ter agredido fisicamente sua companheira, causou tristesa e indignação, e nos faz refletir sobre as questões aqui propostas. A pergunta que fica, para estudo e aprendizado, é a seguinte: será que o tenente tomou as medidas de segurança que teria tomado caso se tratasse de um civil? A culpa do ocorrido, é claro, é do soldado, porém, precisamos analisar o proceder em ocorrências do tipo, para que novas catástrofes não ocorram.
Entendam o caso:
Um tenente de 49 anos, comandante da Polícia Militar em Cassilândia, cidade distante 428 quilômetros de Campo Grande, foi morto com três tiros na noite desta sexta-feira (14). De acordo com a Polícia Civil, os tiros foram disparados por um soldado de 34 anos, subordinado ao tenente da PM.
O crime aconteceu às 23h30 (horário de MS), no bairro Primavera II. De acordo com a Polícia Civil, equipe da PM foi chamada para atender denúncia de violência doméstica. O endereço da ocorrência era a casa do soldado.
Segundo a Polícia Civil, os militares encontraram o soldado enforcando a mulher, estaria descontrolado e aparentemente embriagado. O homem teria ameaçado os colegas de morte.
A mulher foi socorrida e levada até o quartel. O comandante da PM foi comunicado que tinha acontecido e mandou que a equipe voltasse para a casa do soldado. A intenção era levá-lo para oté o posto policial para que prestasse esclarecimentos.
Conforme a polícia, o soldado continuava descontrolado e se recusou a ir até o quartel, dizendo que atiraria em quem o obrigasse.
O comandante da PM foi chamado novamente e resolveu ir até a casa do soldado. Segundo a polícia, mesmo com a presença do superior, o policial continuou com as ameças de morte e chegou a disparar três vezes contra a vítima, que estava desarmada.
Ao tentar fugir do disparos, o comandante acabou sendo encurralado dentro da casa pelo soldado. Conforme a polícia, o soldado disparou três tiros à queima-roupa contra a vítima, que chegou a ser socorrida e morreu no hospital local. No momento em que ocorreu o crime, um bebê de quatro meses estava dentro da casa.
Os colegas do soldado disseram que ele costumava se alterar com facilidade e era nervoso. Ao ser preso, o soldado se recusou a fazer o teste toxicológico e de bafômetro. O suspeito foi preso em flagrante pelo crime de homicídio doloso e foi encaminhado para o Presídio Militar de Campo Grande.
Leia no G1…
É isto que dá não dar tratamento psicológico adequado ao soldado. Todo mundo sabe que existem vários Praças a ponto de matar um Oficial, mas eles só sabem por no papael e tentar excluir o Praça da corporação. Aumento de salário, sóse for para Oficial; este já tombou e é melhor os Oficias de todo o Brasil abrirem o olho, pois ninguém está aguentado mais o estresse das ruas e a suberba de vocês. Blas neles Praçaiada.
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