6 de set. de 2010
TROPA DE ELITE DO PARANÁ
Entre as novidades da reestruturação da Polícia Militar está uma proposta polêmica: a criação de uma unidade especial nos moldes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, que inspirou o filme Tropa de Elite.
Segundo o comandante da PM, coronel Rodrigo Carstens, os moldes do treinamento e da aplicação serão os mesmos da unidade carioca. “É preciso que a polícia seja firme com o marginal. Ele tem que ter medo da polícia, de ser preso”, explica. Porém, o coronel diz que o Bope do Paraná não terá nenhuma semelhança com o do filme. A Companhia de Choque, atual força especial da PM destinada para situações de alto risco, inclusive desativação de bombas, será transformada no Bope. A primeira mudança será o nome. A segunda, o número de efetivo. Hoje com 254 policiais no Choque, o Bope vai contar com 424 homens com atuação em todo Paraná.
A unidade será destacada, segundo Carstens, apenas em situações excepcionais. “Em momentos que a atividade diária não resolve”, explica. Com treinamento intenso e diferenciado, a sede do Bope será separada do quartel da PM. A ideia é que haja espaço para treino e até pista de pouso e decolagem de aeronaves com equipamentos e armamentos diferentes dos usados no dia a dia. A mobilidade rápida será uma das características da equipe.
USO POLÍTICO
Especialista em segurança pública, o sociólogo Pedro Bodê é crítico da forma de atuação do Bope carioca e demonstra preocupação com a proposta paranaense. “O Bope do Rio não é um bom modelo de polícia”, afirma. Na opinião dele, grupos especiais são necessários, mas devem ser usados com cuidado.
O maior receio é em relação à ingerência política dentro de uma unidade assim. “A tomada de decisões políticas e não técnicas no uso dessas unidades compromete o próprio sentido desses grupos”, pondera. Bodê reitera que o Bope deve apenas ser usado em situações extremas.
O presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (Amai), coronel Elizeu Furquim, aprova a criação do batalhão especial. “É mais um benefício do projeto. Quando você chamar o Bope é porque as coisas estarão complicadas.”
2 comentários:
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Sei lá, acho meio desnecessário isso, uma vez vi uma entrevista de um capitão do COE, ele disse que o treinamento era feito de acordo com a nossa realidade (estado do Paraná). Será que a coisa ta tão feia assim?
ResponderExcluirantes de tudo isso, paguem bem esses homens da pm que dão suas vidas pra nos protegerem e que tem que fazer bicos para sustentar suas familias, sou a favor da criação sim,faca na cavera pra esta bandidagem e mais policiais preparados pra mostrar a força da pm paraná e que e muito eficaz que Deus os protega também e boa sorte a todos...
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