Uma cerimônia realizada no Quartel do Comando Geral, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (23) comemorou os 34 anos da Companhia de Polícia de Choque. Efetivo e viaturas das três subunidades da Companhia desfilaram no evento que contou com a participação de autoridades civis e militares. “Comemoramos esta data com novidades para toda a Polícia Militar e também para a Companhia de Choque que, com as mudanças previstas, deverá virar batalhão”, destaca o Comandante-Geral de Polícia Militar Coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens.
Em seu discurso, o coronel Rodrigo destacou que está sendo aguardada apenas a sanção dos projetos de lei, já aprovados pela Assembléia Legislativa, para que as primeiras mudanças comecem a ocorrer na corporação. “A nova lei de organização básica prevê a expansão e criação de várias unidades, a descentralização dos serviços e uma melhoria dos serviços prestados”, diz. “E a transformação da Companhia de Choque num Batalhão de Polícia de Operações especiais é uma delas”, acrescenta.
O Comandante explica que hoje a Companhia de Choque está sob comando de um major e, com a transformação, ficará sob o comando de um tenente Coronel e possuirá cinco companhias. Além disso, o efetivo que hoje é próximo a 250 homens deverá ser pelo menos dobrado. “Também teremos uma nova instalação adequada para abrigar a Rondas Ostensivas de natureza Especial (Rone), o Comandos e Operações Especiais (COE) e o Canil – este último hoje está em um sede separada das outras subunidades.
“Vamos fortalecer a doutrina, a qualificação e o treinamento para que estes homens possam enfrentar a criminalidade e prestar o serviço com qualidade”, afirma o Comandante. “É preciso destacar também a importância da Companhia de Choque na história desta corporação e na história das instituições. Ela cumpre um papel importante, ora garantindo as instituições para que possam exercer sua atividade, ora garantindo a proteção à sociedade, servindo como força de recobrimento na área operacional, em razão de algumas situações de maior periculosidade e em que a comunidade anseia uma resposta mais imediata da corporação”, destaca o comandante-geral.
A companhia também conquistou ao longo do tempo, devido ao elevado nível de treinamento, segundo o coronel Rodrigo, grande notoriedade perante outras organizações similares. “Também cooperamos com outras polícias passando nossos conhecimentos”, diz. Para o Comandante da Companhia de Choque, Major Rui Rota da Purificação a unidade é acionada em situações e sempre possui resultados positivos.
“Cada uma das subunidades é especializada em áreas diferentes, mas podem atuar juntas dentro de uma mesma situação de crise”, explica. A Rone, por exemplo, atua no recobrimento das áreas, em apoio às unidades no policiamento ostensivo, atuando diretamente nos bairros. Atende ocorrências como roubos executados por quadrilhas, latrocínios, extorsão mediante sequestro e tráfico de drogas.
O Coe, por sua vez, é uma unidade especialmente treinada para situações que envolvam reféns tomados e grupos armados, ou haja a necessidade de equipamentos especiais. Os homens do Coe fazem operações cirúrgicas trabalham com detalhes, ou seja, não pode expor ninguém a riscos. Esta unidade conta com os “snipers”, atiradores de precisão.
A outra unidade que compõe a companhia de Polícia de choque é o Canil. São policiais especializados em buscas e cães de faro especializados para atuar em locais onde não é possível somente a ação humana, como por exemplo, em áreas que contenham drogas escondidas. Esta dupla é capaz de encontrar, por exemplo, entorpecentes dentro de portas e motores de carros e pessoas desaparecidas ou soterradas.
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