fonte: gazeta do povo
Preocupada com as falhas de segurança na fronteira com o Paraguai e a Argentina, hoje porta de entrada para drogas e armas no país, o comando-geral transformará o pelotão da PM de Guaíra em companhia. O número de homens passará de 75 para 105. Em Foz do Iguaçu, na área do 10.º Batalhão, o coronel Cars¬tens diz que pretende intensificar as ações da PM com as polícias Civil e Científica.
Furquim desaprova a preocupação do estado com essas regiões. Para ele, as fronteiras devem ter a guarda da Polícia Federal e do exército, e não da polícia. Segundo ele, os policiais têm de estar nas cidades diretamente e não cuidar de um problema que é responsabilidade federal. (DR)
O comandante da PM, coronel Rodrigo Carstens, admite que, para sanar a falta de pessoal, é preciso um aumento do orçamento para realizar novos concursos. De acordo com ele, o impacto nos cofres públicos com a aprovação do projeto de reestruturação será de R$ 19 milhões por mês e demandará um investimento inicial de R$ 1,7 milhão para a abertura de novas companhias e batalhões da polícia no estado. “A corporação é muito cobrada pela sociedade para que tenha mais presença e maior visibilidade. Há a criminalidade do dia a dia e temos que avançar nos instrumentos de prevenção”, afirma Carstens, justificando a importância do projeto de reorganização.
Para o sociólogo Pedro Bodê, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos da Universidade Federal do Paraná, fazer a recomposição e o aumento do efetivo é fundamental. Porém, a questão não envolve apenas a quantidade. “É preciso que isso esteja associado à qualidade”, analisa.
O presidente do Conselho de Segurança (Conseg) do bairro Cajuru, em Curitiba, Mauro Sozanfi, elogia o plano de aumentar o efetivo, mas faz um alerta sobre a distribuição desses policiais. “É necessário que esses policiais sejam direcionados para os bolsões de pobreza”, diz.
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