13 de jul. de 2010

RONE COMPLETA 18 ANOS, PARABÉNS A TODOS OS INTEGRANTES

Este ano a RONE(Rondas Ostensivas de Natureza Especial), completa 18 anos. Uma tropa que conquistou o respeito Nacional e Internacional, aonde o seu modelo e até mesmo o nome foram copiados.



TENSÃO E SENTIDOS APURADOS

Doze horas de tensão, com os cinco sentidos aguçados e duas metas: salvar vidas e prender bandidos. Este poderia ser o resumo de um turno de patrulhamento da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE), um dos braços da Companhia de Polícia de Choque da Polícia Militar do Paraná. A RONE é uma espécie de “menina dos olhos” da corporação. Todo policial sonha em fazer parte da unidade, porém poucos são os escolhidos. Eles recebem treinamento rigoroso e aprendem normas diferenciadas de abordagem, que são rigidamente obedecidas.

Mais do que companheiros de trabalho, os PMs do efetivo da RONE são amigos, depositam enorme confiança uns nos outros, atuam integrados e usam de uma cordialidade admirável entre si. Sabem que a vida de um depende do bom trabalho do outro. E mais, que a população de bem espera deles o melhor.

AÇÃO

São dois os turnos de trabalho. Das 8h às 18h e das 18h às 8h, todos os dias da semana. As viaturas, com a pintura preta se diferenciam das outras e fazem jus, de como ficou conhecida a unidade “RONE PRETA”, são ocupadas por quatro homens, que andam fortemente armados. Granadas de efeito moral e gás lacrimogêneo, além de fuzil, metralhadora, calibres 12, pistolas automáticas e muita munição fazem parte do arsenal que carregam. A farda camuflada, colete balístico e outros acessórios compõem a indumentária, que parece ter o poder de fazê-los aumentar o porte físico.

Se não aumenta o tamanho, com certeza aumenta o peso, o que os obriga a ter um bom preparo físico para agir nas situações de crise. A forma é mantida em exercícios diários, aulas de defesa pessoal, corridas e muita ginástica.

Nas frias noites Curitibanas, as equipes se reuniram para troca de turno no pátio da Companhia de Choque. Todo o equipamento a ser usado passa por minuciosa checagem, assim como as viaturas. Tudo precisa estar em perfeito funcionamento para o trabalho. Afinal, ninguém sabe o que vem pela frente.

Ao volante da Blazer envenenada, um hábil motorista. Ao seu lado, acomoda-se o comandante do patrulhamento naquela noite. No banco de trás sentam-se os 3º homem, o mais antigo da equipe e homem de confiança do comandante da viatura, ao lado o 4º homem o mais moderno da viatura, porém não menos importante, ele é responsável pelas revistas nas abordagens, ambos empunhando o armamento pesado (fuzil e escopeta). Cada um ocupa uma janela e já deixa meio corpo para fora da viatura. É a forma como trabalham.

Com sirenes ligadas, o comboio parte do quartel do Comando Geral já sabendo que é a região norte da cidade que será patrulhada. Antes, porém, segue até a Praça Tiradentes, no centro, com muito estardalhaço. Está é uma herança da Rota de São Paulo.

É um alerta à população de que a RONE está na rua, está patrulhando e vai atuar. Também serve para esquentar as “turbinas” das equipes.

A partir dali, cada policial trata de esquecer problemas e dificuldades pessoais, e se assume como um mantenedor da ordem pública.

SEM TEMPO RUIM

Dia ou noite, frio, sol ou chuva, pouco importa. Eles andam sempre com as janelas abertas, observando tudo. Qualquer movimentação diferente, seja na rua ou em estabelecimento comercial, é motivo para uma abordagem. Em segundos deixam a viatura, dominam a situação, fazem as revistas pessoais e em carros e bolsas e quando não encontram nada de anormal, despedem-se com a mesma rapidez com que chegaram, alertando que se tratou de um patrulhamento de rotina da RONE. Poucos se atrevem a correr, resistir ou reagir. Quem tenta, leva a pior.

Dois ou mais rádios comunicadores ficam ligados permanentemente. Um na freqüência da RONE e os outros na freqüência do batalhão da área em que estão patrulhando.

Pelos rádios chegam às informações de tudo o que está acontecendo na cidade.

Em caso de emergência, as viaturas de deslocam em apoio a quem precisa. Além de Curitiba, os policiais cobrem também toda a Região Metropolitana e ainda participam de operações especiais no interior do Estado, quando necessário.

COMANDO COM PULSO FIRME

Comandar uma unidade de elite da Polícia Militar não é tarefa fácil. Hoje a RONE(Rondas Ostensivas de Natureza Especial) está sob as ordens do 1º Tenente João Roberto Alves. O oficial enverga a farda com singular orgulho. A Companhia de Choque é uma referência na Polícia Militar, no Paraná e no Brasil, lembrando que a RONE compõe o Choque juntamente com as unidades CANIL e COE.

Vinte e quatro horas à disposição da corporação, quando não estão em operações os policiais estaõ em instrução, ou seja, treinamento de tiros, abordagens, controle de tumultos, armamentos, e por aí vai, são infinitas as instruções de uma tropa de elite.

Quando a RONE foi criada, os assaltos em agências e postos bancários eram os principais delitos combatidos. Hoje, com a tecnologia de segurança nos bancos e a redução do volume de dinheiro, os bandidos se voltam mais à população. Desta forma, os atendimentos mais freqüentes são de roubo de veículos, seqüestros relâmpagos e assaltos em estabelecimentos comerciais e residências. Além do patrulhamento, a unidade ainda tem como missões principais o controle de distúrbios civis, contra guerrilha urbana e rural, ocupação, defesa e retomada de pontos sensíveis, escolta de dignatários e outros.

UMA HISTÓRIA EM DEFESA DO BEM

A RONE(Rondas Ostensivas de Natureza Especial) foi criada em 13 de julho de 1992. Com o recrudescimento da violência, a Polícia Militar sentiu falta de um dispositivo de reação intermediário entre o policiamento básico e as ações de choque. A nova unidade então surgiu para agir em operações preventivas ou repressivas. Para tanto, conta com viaturas de maior porte, guarnições reforçadas, equipamentos e armamentos compatíveis para enfrentar situações de alto risco.

Para os policiais da RONE não há lugar onde não possam atuar. Diante de comentários de que em algumas favelas de Curitiba e de todo o Estado, a polícia já não conseguia mais entrar, o efetivo é taxativo: “Isso é lenda”. E o trabalho duro não intimida. Há fila de espera de PMs para entrar na unidade. Quando surge uma vaga, o candidato faz um estágio de 45 dias (sai como o quinto homem da viatura). Se apresentar alguma deficiência, tem mais 15 dias para se aperfeiçoar. Caso não consiga se adequar aos padrões de abordagem e patrulhamento, perde a chance e outro é chamado. A seleção é rigorosa, o que faz deles homens especiais. Quando consegue receber o braçal (acessório do fardamento, colocado no braço esquerdo) com a inscrição RONE e o mais importante, quem conquista a chance de entrar pela porta frente do Choque e pertencer a RONE, porém o difícil não é receber o braçal, mas ganhar o direito de continuar usando.

O policial sabe que a partir daquele momento estará sempre pronto para o que der e vier, “O que se faz em vida, ecoa na eternidade”.

* parte do texto foi retirado de artigos do paraná on-line

ASSISTA A ALGUNS VÍDEOS SOBRE A RONE:







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