13 de mar. de 2010

DIFICULDADE DE ARTICULAÇÃO ENFRAQUECE PROTESTO DE MULHERES DE PM’S

Esposas de policias fariam um novo protesto nesta sexta, mas só três compareceram. Informações desencontradas e dificuldades de comunicação impediram organização

ImprimirEnviar por emailReceba notícias pelo celularReceba boletinsAumentar letraDiminuir letraDepois de terem se manifestado na noite de quinta-feira (11) em frente ao 13º Batalhão da Polícia Militar, os familiares – especialmente as esposas – de policiais militares encontraram dificuldades para se articular e consolidar o movimento de protesto contra a proposta de reajuste salarial da categoria . Na noite desta sexta-feira (12), as mulheres promoveriam uma nova manifestação, mas, por volta das 20h30, apenas três esposas de PM’s estavam na frente do Batalhão. Os policiais militares são proibidos por lei de fazer qualquer tipo de paralisação ou greve. Por isso, familiares costumam ser chamados para realizarem os protestos.




Segundo a mulher de um policial, o desencontro de informações e a dificuldade de se estabelecer uma comunicação efetiva com os familiares dos PM’s têm dificultado a articulação do movimento. Na noite de sexta, as três mulheres aguardavam a chegada de três ônibus vindos do Norte do estado, que trariam esposas de policiais daquela região. Entretanto, elas não haviam recebido a confirmação de que a caravana, de fato, viria a Curitiba. “Por não conseguirmos um contato direto com as esposas de policiais, não estamos conseguindo nos organizar. Isso está dificultando bastante”, disse Ketlyn Adade, casada com um PM.


Na manifestação promovida na quinta, as mulheres preencheram listas, informando os telefones para combinarem novos protestos. A articulação ainda é feita no “boca a boca”, com as integrantes do movimento repassando os convites e as informações umas às outras. Apesar dos entraves, o grupo promete tentar articular novas manifestações ao longo do final de semana. “Eu como cidadã tenho direito de me manifestar e de protestar contra este absurdo”, disse Ketlyn.

Além da dificuldade de comunicação, as esposas de muitos policiais militares, apesar de não poderem ser penalizadas diretamente, não aderem aos protestos temendo que seus maridos sofram represálias. Principalmente depois que o governador Roberto Requião disse que trataria a greve dos policiais com “cadeia e rua”. Nas viaturas do 13º Batalhão, a frequência dos rádios foram isoladas, para evitar que os PM’s se articulem.

fonte: gazeta do povo

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