2 de dez. de 2011

MA: GOVERNO ABRE DIÁLOGO, MAS NÃO ACABA COM A GREVE

fonte: jornal pequeno

A comissão de negociação dos policiais militares e bombeiros não aceitou a proposta feita pelo Governo do Estado, que ofereceu 10,1% de reposição salarial e R$ 250 de vale alimentação. A proposta foi apresentada para os grevistas na tarde de ontem (30), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Maranhão (OAB/MA).

Com isso, os líderes dos grevistas criaram uma nova proposta na noite de ontem, e a enviaram por meio de sua equipe jurídica ao coronel do Exército Medeiros Filho – intermediador das negociações, para que o governo retome a conversa e possa chegar a um denominador comum, para por fim ao movimento grevista.

A comissão de negociação dos policiais militares e bombeiros não aceitou a proposta feita pelo Governo do Estado, que ofereceu 10,1% de reposição salarial e R$ 250 de vale alimentação. A proposta foi apresentada para os grevistas na tarde de ontem (30), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Maranhão (OAB/MA).

Com isso, os líderes dos grevistas criaram uma nova proposta na noite de ontem, e a enviaram por meio de sua equipe jurídica ao coronel do Exército Medeiros Filho – intermediador das negociações, para que o governo retome a conversa e possa chegar a um denominador comum, para por fim ao movimento grevista.

A segunda reunião para negociação com os militares e bombeiros aconteceu ontem, das 15h às 17h30, e contou com a presença do secretário estadual de Projetos Especiais, João Alberto; representantes da Ordem – Mário Macieira (presidente), Valéria Lauande (vice-presidente), Valdinio Caminha (tesoureiro); o coronel Medeiros Filho, do Exército; e a comissão dos grevistas, composta por Marcos Prisco – presidente da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares (Anaspra) e pelo soldado Alexandre Leite – da Associação dos Policiais Militares de Timon.

No início das negociações, o governo teria oferecido a proposta de 8,5% de reposição salarial, fato que foi rejeitado após o intervalo da reunião, onde a comissão de negociação conversou com diretores da Assepmma e deputados estaduais (Bira do Pindaré, Zé Carlos, Roberto Costa e Neto Evangelista). No segundo momento do encontro, o governo ofereceu 10,1% para os militares e bombeiros; como não houve acordo, a negociação foi adiada para as 14h, de amanhã (2).

Sem pessoas de fora – O secretário estadual de Projetos Especiais, João Alberto, aparentava estar irritado quando saiu da reunião e disse à imprensa que, caso os grevistas não aceitassem a proposta oferecida pelo governo, as negociações só retomariam amanhã. João Alberto ainda falou que não aceitaria pessoas de outros estados para integrar a equipe de negociação dos grevistas, alegando que eles, citando Prisco, não conhecem a realidade do estado e não são flexíveis.

Ao ser questionado sobre a anistia aos militares e bombeiros, João Alberto declarou que, para isso, é necessário ter um projeto. O presidente da Anaspra, Marcos Prisco, se mostrou surpreso ao ser informado pelos jornalistas de que ele não seria aceito na próxima rodada de negociação. “O secretário João Alberto me tratou muito bem na reunião, e não entendo o motivo pelo qual ele não queira mais minha presença nas negociações. Na lógica, os acordos devem ser feitos com quem estava na equipe desde o início”, comentou.

Na primeira rodada de negociação, na quarta-feira (29), os grevistas tiveram o avanço em 90% da pauta, ficando apenas dois pontos que não foram aceitos pelo governo do Estado. O que garante o status de secretário de Estado para o comandante da Polícia Militar e dos Bombeiros, e o que trata da aposentadoria para os militares aos 25 anos de serviço. Pontos que foram retirados da pauta pelos grevistas.

Apesar dos avanços nas negociações, a greve não acabou. A categoria aguarda o contato do governo para tentar negociar e por fim ao movimento paredista, que acontece desde dia 23 de novembro. A nova proposta enviada ao coronel Medeiros Filho não foi divulgada para a imprensa. Até as 18h de ontem, os grevistas queriam 20% de reposição, o que aumentaria o salário deles para R$ 2.440 e o escalonamento de 6% anual até o ano de 2015.

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