fonte: diário da amazônia
No final da reunião de ontem entre o governador Confúcio Moura e cerca de 20 esposas de policiais militares representantes de associações do interior e Capital foi aceita a proposta do governo de três reajustes de 4,2% até janeiro de 2013. O que totaliza um aumento de 12,6% a serem pagos nos meses de janeiro e outubro de 2012 e abril de 2013. O governador explicou que o aumento concedido era o possível de ser dado, se fosse maior comprometeria a situação fiscal do Estado. “O reajuste de 12,6% é melhor do que nada”, afirmou Luciane Garcia, da Comissão de Mulheres. No início da noite foi confirmado o fim do movimento.
No meio da manhã, os quartéis foram liberados nos municípios de Ariquemes, Ji-Paraná, Ouro Preto D´Oeste e também na Capital, menos o 5° Batalhão - que só voltou ao normal no final da tarde.
No domingo à noite, foi preso o presidente da Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia (Assfapom), Jesuíno Boabaid, marido de Ada Dantas, vice-presidente da Comissão de Mulheres que está a frente das manifestações. Jesuíno também havia sido preso durante a manifestação de maio quando ficou Centro de Correição da Polícia Militar tendo como uma das justificativas a garantia da ordem pública. Na época a revogação da prisão dele foi conseguida após acordo entre grevistas e o governo do Estado. Segundo o chefe de gabinete, outros PMs estão foragidos e são acusados de instigar a paralisação.
Conforme o comandante, há dias estava sendo desenvolvida uma investigação em conjunto entre policiais militares e civis para apuração de fatos e cometimentos de crimes. “No sábado à noite, o juiz de plantão analisou o documentos, constatou e deu ordem de prisão a Jesuíno”. Segundo o coronel, foi decretada a prisão do presidente da Assfapom, devido incitação de motim, revoltada, entre outros crimes.
Em nota, a Assfapom divulgou que o tratamento dado a Jesuíno no momento da prisão foi parecido a de um traficante como “Nem”, do Rio de Janeiro. A Assfapom disse ainda, que a assessoria jurídica já está trabalhando em seu habeas corpus preventivo, bem como a soltura de Jesuíno. Outra medida tomada pelo Juiz de Direito Sérgio William Domingues é a determinação de que líderes do movimento grevista da PM devam ficar a no mínimo 300 metros de batalhões e de unidades da Polícia Militar.
Após esses novos fatos, o clima no 5° Batalhão da PM era de tranquilidade com poucas pessoas no local. Já no 1° Batalhão, os manifestantes disseram que as determinações não irão mudar em nada a decisão da greve. “Ao contrário do que eles [governo] pensam o movimento vai ficar mais forte”, afirmou o PM David Silva.
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