"Não é meu desejo, mas se ele morresse, eu não vou chorar ", diz presidente do Clube de Cabos e Soldados da PM do Rio sobre assassino de sargento.
O Clube de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio oferece uma recompensa de R$ 5 mil para quem entregar “vivo ou morto” o responsável pela morte do sargento Wilson de Carvalho, assassinado a tiros na Cidade Nova, no Centro do Rio, na manhã do dia 17. O carro em que ele estava junto com o soldado da PM Davi de Almeida Wanzeler foi alvo de um ataque. O sargento morreu dentro do carro, e o soldado foi atingido na perna direita.
Segundo Jorge Lobão, presidente do clube, a intenção de oferecer a recompensa pelo criminoso “vivo ou morto” não é a de incentivar o assassinato do responsável.
“Não é que eu queira matar ninguém, é que eu já tive informações de que as pessoas deixaram de comunicar um assassino de um PM por ele já ter morrido, por isso ofereço R$ 5 mil até pelo atestado de óbito dele”, disse, completando: "Não é meu desejo, mas se ele morresse, eu não vou chorar, mas não tenho interesse em mandar matar ninguém”.
Lobão afirmou que desde 2000, foram pagas três recompensas para denunciantes de assassinos de policiais, duas de R$ 1 mil e uma de R$ 2 mil. As informações recebidas, segundo Lobão, são encaminhadas para a Polícia Militar ou Civil.
Depoimento
A polícia já identificou dois veículos Astra pretos, quatro portas, com características semelhantes ao do carro usado pelos criminosos que dispararam contra os policiais militares na Cidade Nova.
O delegado Fernando Reis, titular da 6ª DP (Cidade Nova), que nesta quinta-feira (21) ouviu o depoimento do soldado Davi, acredita que “os autores do crime serão localizados em breve”.
O dois veículos foram identificados em um levantamento de carros roubados, do mesmo modelo, nos últimos 30 dias. O delegado encaminhou ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) as imagens das câmeras que mostram o ataque aos policiais. “Eles estão dando um tratamento usando um software que é capaz de ampliar e melhorar a qualidade das imagens. Isso vai ajudar a identificar melhor o carro e aproximar o rosto dos criminosos”, disse.
Fernando Reis, no entanto, não quis adiantar o teor do depoimento do soldado ou confirmar se ele conseguiu reconhecer os agressores. “Não queremos falar coisas que podem prejudicar as investigações”, justificou. O PM Davi, reclamando de dores, não quis falar ao sair da delegacia. Ele estava sendo escoltado por dois policiais.
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