3 de nov. de 2011

PR: HOSPITAL ESQUENTA O TEMPO NA POLÍCIA MILITAR

fonte: apra


O tempo esteve quente na Polícia Militar nos últimos dias. Tudo por causa da decisão do governo de usar provisoriamente o hospital da corporação para aten­­dimento aos segurados do SAS de Curitiba e região metropolitana, cerca de 118 mil servidores públicos estaduais. Atro­pelado pela decisão tomada com­­pletamente à sua revelia, o comandante da PM, coronel Marcos Scheremeta, procurou o governador Beto Richa na última segunda-feira, dia 31, e, segundo testemunhas, colocou seu cargo à disposição.

Oficialmente, ninguém confirma a informação, mas fontes confiáveis contaram à coluna detalhes do estremecimento. Na sexta-feira, ao desembarcar de uma viagem internacional, Sche­­remeta foi surpreendido com as notícias. E mais preocupado ficou quando sentiu o clima pesado entre oficiais e praças, totalmente contrários à medida do governo. Diante da situação, na segunda-feira pela manhã, acompanhado do sub-comandante Julio Nóbrega, alcançou o governador no aeroporto do Bacacheri e pediu-lhe explicações, ao mesmo tempo em que colocava o cargo à disposição. Richa prometeu resolver o problema.

À tarde, o coronel Scheremeta reuniu o alto comando da PM no quartel central, relatou a conversa que teve com o governador, informou que continuaria insistindo para que a secretaria da Admi­nistração revisse o ato de “confisco” do Hospital da Polícia Militar, divulgou uma nota oficial e abalou-se novamente em di­­reção ao Palácio das Araucá­­rias, agora para uma audiência com o chefe da Casa Civil, Durval Amaral.

A nota oficial

A nota oficial assinada pelo co­ronel Marcos Scheremeta confirma que a PM não foi consultada sobre a possibilidade de colocar seu hospital à disposição dos servidores civis. Diz ainda que o comando levou ao conhecimento do governador a precária situação em que se encontra o estabelecimento e que, em vista disso, pediu a re­­vogação da medida tomada unilateralmente.

A nota, à disposição no site da Polícia Militar, tenta tranquilizar a corporação. Lembra, por exemplo, que o hospital é mantido com recursos descontados dos soldos dos policiais e que, por is­­so, estes sempre terão atendimento prioritário. E aproveita para transcrever dispositivos da Decreto n.º 6.103/2006, que, ao que parece não era conhecida pe­­la Administração.

Diz seu artigo 18: “Os servidores públicos estaduais civis so­­mente poderão ser atendidos no HPM mediante reembolso integral das despesas decorrentes ao FASPM, previstos em convênio entre este e o órgão encarregado da gestão do Sistema de Atendi­mento à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Paraná, nas seguintes situações:

I – consultas e exames, quando houver disponibilidade de profissionais, para atendimento médico-ambulatorial;

II – internamentos e cirurgias, somente em caso de declarada capacidade ociosa de leitos hospitalares.”

Para recordar: há anos, sem repasses do governo, o HPM vive em crise – não há médicos e funcionários de apoio suficientes, equipamentos que não desapareceram estão sucateados, laboratórios praticamente parados…

4 comentários:

  1. Onde está publicada a nota que o CG assinou ??? procurei em todo o site da PMPR e não consegui encotrar...

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  2. E, enquanto isso, o otário aqui paga o mesmissimo valor do FASPM pra Unimed, senão morre à míngua...

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  3. brincadeira to com 21 anos de pm esperando uma bendita protese no joelho, estou no seviço administrativo sou do interior, olha cheguei a conclusão sou apenas um número no contra-cheque mesmo, não um ser humano valorizado e m dedicando a coorporação, que não tá nem ai pra mim >

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  4. alguem poderia falar com o coronel geral

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