Já basta! Chega! Mesmo quando estamos certos, estamos errados! As praças da Polícia Militar do Paraná querem saber o que a nossa Instituição fará a respeito, porque nós faremos a nossa parte para defesa da classe Policial Militar do Estado do Paraná. Vamos entrar em contato com o nosso Comandante Geral, com o Ministério Público Estadual, com a rede globo de televisão. Isso não pode ficar assim! Queremos no “mínimo” uma retratação pública da emissora nacional – rede globo, que se manifeste rapidamente pedindo desculpas aos valorosos profissionais de segurança pública de todo o Brasil, pois esta novela veicula em todo o País em horário nobre e com altas audiências.
Pois bem, para minha surpresa e profunda indignação e por acaso dou uma olhada para a televisão e vejo uma cena da novela “Insensato coração”, exibida em 29/06/2011, quarta-feira, exatamente às 21:40 horas, para a qual solicitei a minha esposa que me contextualizasse, para então saber se tratar da presença da polícia na residência de um alto executivo de banco que vem causando fraudes e estelionatos de grande monta, o que gera uma discussão com a filha do banqueiro, que se desenrola mais ou menos assim: A filha do banqueiro, um personagem feminino jovem, aos brados dizendo: “o que é isto, esta bagunça, invasão da minha casa, porque vocês não vão recolher mendigos e pedir propina para motorista bêbado!” e o outro personagem que seria um componente de organização policial, um senhor de terno, que não ficou claro se pertencia a Polícia Civil do Estado de São Paulo ou do Rio de Janeiro, ou ainda a Policial Federal, ali naquela cena, na condição de representante de uma instituição policial responde: “Calma lá, você está confundindo, eu não sou Guarda Municipal e nem PM”. Como se já não fosse suficiente aparecer em novelas e programas de humor, personagens como policiais fardados, representando indivíduos ignóbeis, sem autonomia, que beiram a idiotice instaurada no comportamento humano, seja por ser militar ou de uma organização de segurança ostensiva designada pelo uso do uniforme, como se os uniformes por nos igualar externamente, nos tirassem a personalidade e a capacidade de decisão ou de crítica.
Eu deveria ter registrado Guarda Municipal e PM em letras minúsculas, pois infelizmente é assim, com desdém e para menoscabar que a emissora global se refere as organizações municipais de segurança e as nossas queridas policias militares do Brasil. É absolutamente repreensível que uma emissora de televisão que sabe de sua obrigação ética e abrangência se referir a organizações defensoras da sociedade desta maneira.
É esta a emissora televisiva que se auto intitula como organização com obrigação social, quando na verdade está com o intuito de empurrar a opinião pública contra as organizações policiais que mais atuam nas sociedades, num flagrante de incitação a rebelião civil e contra a manutenção da ordem e da tranquilidade pública, pois estas são as conseqüências do desrespeito que a emissora prega pelas instituições policiais ostensivas fardadas, que diuturnamente e continuadamente defendem a sociedade contra toda sorte de acontecimentos e violência.
Nisto tudo reside o prejuízo maior, que se refere ao preconceito contra todos os componentes destas organizações policiais, que são rotulados de corruptos, ladrões, ignorantes e truculentos, como que indivíduos incapazes inclusive de fazer parte da sociedade. Que a população não se engane, pois são os componentes das policias, os homens que fazem parte da última fronteira de defesa da sociedade, pois quando os outros serviços do Estado não funcionam ou não dão conta da demanda social, é neste momento que entram as organizações policiais, principalmente as militares.
Nós homens e mulheres, profissionais da segurança pública, principalmente as praças que estão mais expostas à sociedade por atuar mais próximo dela, queremos, ou melhor exigimos respeito!